21:55

Vou ficar calada um tempo enorme só olhando você sem dizer nada só olhando e pensando meu Deus como você me dói de vez em quando.




Caio.

16:02

Não sei se o mundo é bom
Mas ele ficou melhor
Quando você chegou
E perguntou:
Tem lugar pra mim?





Nando Reis.

16:54


14:05

Não é amor, não. É mais que isso, é mais que amor. Porque, pra te amar mais, eu tenho que te amar menos. Porque, pra morrer de amor por você, eu tive que não morrer. Porque, pra ter você por perto um pouco, eu tive que não querer mais ter você por perto pra sempre.




Tati B.

14:00

Eu constantemente sinto saudades das coisas que perco, mas não as quero de volta. Já doeu uma vez.





Caio.

23:44

Quais são as cores e as coisas pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei.




Herbert Vianna

17:20


17:18

É, eu gosto muito de ti.





CFA.

23:02


eu não sei voar...

(...) e eu pude chorar todos os meus medos no sofá e eu pude ficar curvada do jeito que a minha sombra, que só eu vejo, é. E eu pude borrar todos os meus disfarces e ficar feia sem culpa, porque a dor consegue ser sempre maior do que qualquer culpa, por isso o meu vício de sofrer.
Eu chorei a imperfeição, eu chorei a saudade enganada da nossa perfeição, eu chorei a nossa necessidade de não se largar, eu chorei a nossa necessidade de se largar, a nossa necessidade de fugir do mundo e a nossa necessidade de fugir de nós encontrando amigos.
(...)
Eu chorei o nosso medo de não sermos o que sonhamos. Eu chorei o medo que eu tenho de não ser quem você quer e o medo que eu tenho de ser exatamente o que você quer. Eu chorei porque precisava de colo, porque precisava te mostrar a minha fragilidade escondida no meu mau humor. (...)
Eu chorei porque eu te amo, mas eu não sei amar. Eu chorei porque eu sempre canso de tudo e tudo sempre cansa de mim. Chorei de apego ao cheiro do novo e principalmente de melancolia pelo cheiro do velho. E chorei porque tudo envelhece com novos cheiros e a vida nunca volta. Eu chorei de pavor da rotina, de pavor do fim, de pavor de sair da rotina e começar outros fins. (...)
Eu chorei minha infinidade de coisas e o medo de você não querer mais abrir os milhões de baús que existem escondidos na caixa cerrada que eu guardo embaixo do meu peito. Eu chorei meu fim e o mdo do meu infinito. (...)
Era minha a dor de ser solitariamente para mim. E você a substituiu pela dor de não querer ser mais solitariamente só para mim. (...)
Ela não sabe o que não é entender nada desse mundo e ter medo do tempo. Ela não sabe o que é ter nas mãos o poder de construir e destruir, e ter tanto medo desse perder. (...)
Eu deito na minha cama e imagino tudo o que pode acontecer, enquanto não toco de verdade na vida para não cansar demais e depois não ter forças para viver de verdade. Mas acabo dormindo e deixo para depois.
Mas eu chorei justamente porque descobri que viver na cabeça também é um tipo de coragem, porque eu não protejo a alma de feridas nem de descanso.
A vida voa na cara, esbarra no seu rosto, suja sua vaidade, corrompe suas certezas, e você não pode fazer nada. A não ser lavar o rosto e começar tudo de novo.